Momentos completam a nossa vida, trazem-nos lembranças e experiências boas ou ruins. Podem ser a primeira vez que comemos algo, desde a primeira vez que nos apaixonamos. Eles nos dão escolha, nos dao liberdade para nos expressarmos. Os momentos não são passageiros, eles duram até o fim de nossas vidas, dando espaço para mudanças, erros e conquistas.
Quando crianças, experimentamos quase tudo e acabamos não esquecendo mais, pois, de certo modo, experimentamos aquilo por algum motivo. Comemos para agradar alguém ou para tentar superar alguém. Além disso, nossas avós têm o costume de fazer mais de um tipo de comida em cada refeição. Nossas mães nos trazem todo tipo de vitaminas, sopas… pelo simples motivo de alguém ter comentado que aquela comida tinha tantas proteínas e ajudava “tal coisa” no organismo. E mesmo teimando e batendo os pés, ainda somos inocentes e acabamos caindo, por exemplo, no truque do aviãozinho e comemos a tal comida.
O nosso gusto culinário pode até nos levar a conhecer gente nova. Crianças são assim, qualquer coisa que achem em comum já vira um grande motivo para se tornarem amigas. Principalmente na escola, na qual cada mãe tem um gusto diferente de comida, que, querendo ou não, reflete nos filhos, os quais repartem seus lanches de casa com os colegas.
Crianças são fascinantes, pois, nessa idade, não se importam com nada, são amigos de todos, seja branco ou preto, mesmo tendo apenas uma coisa em comum. É uma idade pela qual a mídia não controla, pois elas não se importam com isso, elas só querem mesmo é se divertir.
Se alguém que conhecemos traz uma comida, que experimentamos e gostamos, esse alguém fica em nossa memória para sempre e vice-versa. Tudo que fazemos, experimentamos pela primeira vez fica gravado em nosso cérebro. Acaba nos lembrando também que temos o direito de fazer escolhas e, se fizemos aquilo, foi porque queríamos. Com isso acabamos nos desafiando a coisas novas e, mesmo assim, isso tudo é apenas momentos que preenchem as nossas vidas.