Quando pensamos em mudar o mundo, em fazer algo a respeito do que consideramos errado, no fundo temos a esperança de sermos reconhecidos por tal ato. Sonhamos em ganhar as medalhas, os prêmios mais importantes do Brasil ou até do mundo. Mas, quanto vale a meritocracia? E até que ponto ela se mantém justa?
Meritocracia, em que os melhores são escolhidos ou promovidos, e, em que, finalmente, destacam-se dos demais. Porém, chegamos a um ponto em que ser reconhecido é o importante. Para algumas pessoas, saber que você deu o melhor de si já não interessa. Existem casos de pessoas que ganham reconhecimento pelas ações dos outros e conseguem manter a consciência limpa com isso.
Justiça, um tema que gera muitas discussões e que pode ser facilmente integrado na questão da meritocracia. Nos revoltamos ao ver medalhas como a de Machado de Assis sendo entregues a um jogador de futebol. Se enxergamos justiça ali? A resposta é simplesmente não. Vemos-la sendo entregue justamente á única pessoa que ganha mais que todas, apenas por chutar uma bola e que, geralmente, não faz nada de bom para seu país.
Perdemos a esperança que tínhamos no começo. Começamos a acreditar que não importa o quão grande sejam nossas ações, nossa chance de recebermos mérito por elas é mínima. Aos poucos, as pessoas vão fazendo menos e menos, vão desistindo de lutar pois sabem que os prêmios importantes estão sendo dados a pessoas que não fizeram nada e sendo privados a pessoas que fazem tudo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário